domingo, 10 de outubro de 2010

Favorável à legalização do aborto?

Em entrevista à revista Marie Claire, Dilma Rousseff, afirmou em 2007:
“Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização”.


Agora a pré-candidata do PT à Presidência diz:
“O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias.”


DOM DIMAS LARA, SECRETÁRIO GERAL DA CNBB, DIZ: O aborto não foi excluído de maneira incisiva. Quando diz que é problema de saúde pública, o que isso quer dizer? Saúde pública é priorizar as maternidades, os serviços de atendimento às gestantes, para que tenham um pré-natal seguro e adequado, e colocar a polícia em cima de clínicas clandestinas de aborto? Aí, tudo bem. Agora, se for apenas outra forma de justificar o aborto, nada muda.


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Quando você realmente crê em alguma coisa, ainda que seja um erro, costuma ter os argumentos que satisfazem ao menos a si mesmo. E os expõe com convicção. Aborto não é dessas coisas a que ora se é favorável, ora contrário. Apoiar ou não a descriminação significa aceitar ou rejeitar a afirmação de que o feto é uma vida humana.


Bastava a Dilma dizer-se contrária ao aborto e pronto. Mas não! Como a sua opinião de agora é ditada pela urgência das urnas, ela se esforçou para ser convincente e para buscar, à moda Lula, uma metáfora que indicasse que ela É REALMENTE CONTRA. Pensou, pensou e encontrou a situação que lhe parece similar à morte do feto: a extração de um dente! É o fim da picada!


Dilma foi indagada, após uma missa, se era favorável ou contrária à descriminação do aborto. E respondeu: “Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”. (texto extraído do blog de Reinaldo Azevedo – colunista da Veja)


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Um aborto significa: interrupção da gravidez - é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada.
Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno.
Se o aborto for legalizado, ‘‘vai virar festa’’, imagine a quantidade de adolescentes que se dizem não estar preparadas para ter um filho, e irão partir para o aborto.
Ninguém vai se preocupar em se proteger, pois se engravidar tem uma solução: é só tirar, como se estivéssemos falando de um “dente”?

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